domingo, 4 de setembro de 2011

A Razão Pura Prática em Kant e os Fundamentos da Ética


A “Crítica da Razão Pura” é o livro em que Kant separa os domínios da ciência e da ação. O conhecimento se constrói a partir do fenômeno que alia a intuição sensível ao conceito do intelecto. Assim, são as categorias lógicas que constituem objetos, permitindo que possam ser conhecidos de forma universal e necessária.
No entanto, Kant distingue conceitos de ideias. Estas são, por excelência, objeto da Razão Pura, já que não podem ser conhecidas (não há fenômenos das ideias). A Razão é a faculdade do incondicionado e seu limite para conhecer é o fenômeno. Logo, sem função na área do conhecimento, a Razão pensa objetos, ainda que não possam ser conhecidos. Para Kant, a Razão não constitui objetos, mas tem uma função reguladora das ações humanas. As principais ideias listadas por Kant são as de Deus, de Alma e de Mundo como totalidade metafísica, isto é, como um todo. Analisemos cada uma delas.
A ideia Cosmológica ou de Mundo como totalidade guia nosso pensamento na expectativa de que o mundo seja um todo. Lembremos que Kant situa-se no século XVIII, não tendo informações como nós hoje. Mesmo assim, pela estrutura do aparelho representacional (o ânimo), nenhum homem pode conhecer ou experimentar a totalidade do mundo, apenas partes. Mas concebemos o mundo como um todo, acreditamos nisso e isso guia nossas ações.
A ideia psicológica ou de Alma vem da tradição que acredita que somos seres não somente materiais, mas dotados de uma entidade metafísica, a alma, pertencente ao reino dos fins e não das coisas. A alma não pode ser conhecida (pois não se tem fenômeno), mas as aflições, angústias, as escolhas, enfim, o drama humano, fazem crer que há uma alma e que é nela que devemos buscar princípios que forneçam leis para regular as ações entre os homens. O homem é livre, por isso não pode ser conhecido (tal como o modelo hipotético-dedutivo), mas somente apreciado em suas ações exteriorizadas. Portanto, o estudo da alma diz respeito à Ética e não à psicologia, pois esta é impossível, segundo Kant.
Do mesmo modo, a ideia Teológica ou de Deus, tradicionalmente em debate, não é objeto de conhecimento humano. Deus não é fenômeno, não é objeto de ciência, mas sim de crença. E a crença, isto é, aquilo que é verdade para alguém, depende da autoridade transmitida ou revelada. Deus não pode ser conhecido, mas norteia as ações e condutas humanas.
Dessa forma, é possível pensar em como uma ética pode ser universal sem cair no empirismo ou num dogmatismo exagerado. Conforme Kant, deve-se usar a mesma solução da ciência: os juízos sintéticos a priori. Nesse caso, seria necessário um esquema que auxiliasse na construção de leis válidas universalmente. São elas:
Máxima: a máxima moral é a pergunta que um ser consciente deve se fazer para saber se deve ou não agir de uma forma e não de outra. Ex.: “Posso, em uma dificuldade, roubar?”.
Lei: a lei é a constatação do interesse egoísta, visto que a contradição expressa na máxima deverá sair do particular para o universal. A lei é a expressão do interesse universal, evidenciando que é possível pensar em leis racionais válidas universalmente. Ex.: “Nenhum ladrão, por mais que roube, aceita ser roubado”.
Ação: após este exercício de consciência, o agente moral age segundo a escolha que fizer. Para ser uma escolha moral, a ação deve ser conforme a lei, isto é, conforme o dever. No entanto, Kant entende que é possível agir somente por dever, isto é, obedecer à lei a contragosto, forçado ou constrangido. Ainda assim, a ação é moral. Essa distinção é importante, justamente para mostrar que a lei, sendo racional, deve ter força para obrigar os indivíduos a obedecê-la, sem o que nenhuma convivência seria possível. É o fundamento da organização social, que começa nos hábitos, costumes e cultura de um povo, mas deve passar pelo crivo da reflexão crítica do ser racional e consciente.
Portanto, o uso da razão pura não tem utilidade teórica em Kant, mas apenas o seu uso prático, donde o seu livro “Crítica da Razão Prática”.

BRUXAS


Não se sabe a exata origem das Bruxas, constam relatos de que elas existam desde os primórdios da humanidade. Há duas teorias para a existência de tais seres: 

1) As práticas de bruxaria envolvem rituais simbólicos desde os tempos neolíticos. A primeira demonstração da arte de devoção foi encontrada em cavernas do período neolítico, onde havia ilustrações dos rituais de adoração às deusas da fertilidade dos povos primitivos. 

Dessa forma, as experiências visionárias, rituais de caça e cerimônias de cura sempre estiveram presentes nos símbolos e metáforas de cada cultura. Na Grã-Bretanha as sacerdotisas druidas estavam divididas em três classes. As que viviam em conventos num regime de celibato eram as da classe mais alta. As outras duas classes, que eram das sacerdotisas, podiam se casar e viver nos templos ou com os maridos e família. Com a era do cristianismo, foram denominadas “Bruxas” e perseguidas por muito tempo.
2) Durante a Idade Média toda e qualquer mulher que conseguia poder, passavam gradativamente a ser considerada bruxa. Bruxa em sânscrito significa “mulher sábia”. As bruxas eram denominadas sábias, até a Igreja lhes atribuir o significado secundário de mulheres dominadas por instintos inferiores. 

Sem mito algum, as bruxas eram apenas mulheres que conheciam e entendiam do emprego de ervas medicinais para cura de enfermidades, e colocavam em prática seus conhecimentos nos vilarejos onde habitavam. 
Com a chegada do Cristianismo, começando a imperar a era patriarcal, as mulheres foram colocadas em segundo plano e tidas como objetos de pecado utilizados pelo diabo. 
Muitas mulheres não aceitaram essa identificação e rebelaram-se. Essas, dotadas de poder espiritual, começaram a obter novamente o prestígio que haviam perdido o que passou a incomodar o poder religioso. Assim acusar uma mulher de bruxaria ficou fácil, bastava uma mulher casada perder a hora de acordar, que o marido a acusava de estar sonhando com o demônio. 

Perseguição às bruxas 
Durante o século X e XII as bruxas ressurgiram, nesse período realizaram vários processos contra elas, promovidos pelo poder civil. No entanto, tal questão veio assumir um aspecto dramático a partir do século XIV, momento em que a Igreja Católica implantou os tribunais da Inquisição com o intuito de reprimir, tanto a disseminação das seitas heréticas como a prática de magia e outros comportamentos considerados pecaminosos. Nesse período, o fenômeno se caracterizou como manifestação coletiva, de profunda repercussão no direito penal, na vida religiosa, na literatura e nas artes. Dessa forma, para que a repressão fosse eficaz, os tribunais de Inquisição se proliferaram, e os processos aumentaram rapidamente. 

Segundo os teóricos do assunto, a epidemia de bruxas ocorreu nos séculos XVI e XVII, no norte da França, no sul e oeste da Alemanha e em especial na Inglaterra e na Escócia, a perseguição às bruxas foi metódica e violenta. Os colonizadores ingleses levaram esse procedimento para a América do Norte, onde, em 1692, ocorreu o famoso processo contra as bruxas de Salém, em Massachusetts. Normalmente, acusavam-se as bruxas velhas, e com menor freqüência as jovens. 

A maioria das acusações se referia a malefícios contra a vida, a propriedade e a saúde. Também constavam denúncias de pactos com o diabo. Segundo as denúncias, as bruxas montadas em vassouras voavam pelos ares e se reuniam em lugares inabitados para celebrar a satanás e entregar-se a orgias. O iluminismo do fim do século XVII e do século XVIII, que era caracterizado pelo espírito científico e pelo racionalismo, contribuiu para o fim desse processo e para que não mais se admitisse perseguição judiciária em casos de superstições populares.

OS SÍMBOLOS DA NOVA ERA


Símbolo da Besta
Este número tem qualidades sagradas e por isso, deveria ser usado com maior freqüência possível para representar a Nova era, segundo os ensinamentos da Alice Bailey, suma-sacerdotisa da Sociedade Teosófica.
 






Yin Yang
A representatividade chinesa do macro e microcosmos e das duas energias que regem das duas energias que regem o mundo, yin e yang; o feminino e o masculino; o bem e o mal; a ordem e o caos; - energias opostas que se complementam. A força intrínseca do Universo convertendo-se ora em uma, ora em outra.




Fita entrelaçada  Sem Fim
Significa a vida entrelaçada, onde há sempre uma continuidade em outras encarnações. Também representa o pacto de sangue entre os nova-erinos, envolvendo pessoas ou organizações. É usado para uma melhor obediência entre os aliados do movimento Nova Era.






Borboleta
A borboleta é o símbolo próprio dos adeptos da nova era ou dos "aquarianos". Como a lagarta entra no casulo, transforma-se e sai em forma de borboleta, assim a humanidade passa de uma era antiga, transforma-se em todos os sentidos e entra na nova era.





Hexagrama em círculo
É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas.


         Hexagrama de dois triângulos entrelaçados
Formado por dois triângulos entrelaçados (Este símbolo não é a "Estrela de Davi", cujos triângulos são sobrepostos). Simboliza os processos de involução e evolução. Com efeito; o triângulo que aponta para baixo, apresenta a involução da energia divina que desce às formas mais boçais, ao passo que o triângulo voltado para cima indica a ascensão dos seres quer entendem a se divinizar cada vez mais.

Estrela de cinco pontas
As duas pontas para cima, significam Lúcifer e seu reino; duas pontas para baixo, significa o homem como deus, no lugar de Deus. É símbolo da adoração a Satanás já estabelecida em várias partes do mundo.

Chifre
Usado em colares, pulseiras, brincos, etc. Simboliza o afastamento de fluídos negativos (mal olhado, olho gordo...).


 

Mão chifrada
Usado por artistas ligados a um determinado ritmo músical e seus fãs. Simboliza o louvor em rituais satânicos.

 

Cruz virada para baixo
Usado por grupos de Rock e adeptos da Nova Era. Simboliza zombaria da cruz de Jesus.

 

SS
Usado por grupos nazistas em roupas, broches, tatuagens, etc. Simboliza o louvor e invocação de satanás.

 

Raio
É o reconhecimento do poderio de satanás, senhor Satã, e a disposição de estar a seu serviço.


 

Besouro
Símbolo que mostra que a pessoa que usa tem poder dentro do satanismo.



 

Lua-estrela
Usados em roupas, adereços, artes e também em centros espíritas. Simboliza poder para transportar através do cosmos.

 

Pirâmide
É tida como elemento que capta a energia cósmica e beneficia as pessoas dando sorte nos negócios.


 

Olho de Lúcifer
Simboliza o olhar de satanás sobre as finanças do mundo. ( ver nota de um dólar).


 

Cruz suástica
Para o Movimento Nova Era simboliza o movimento cósmico. É bem conhecida sua conotação com a pessoa de Adolf Hitler e seu movimento nazista que dizimou milhões de seres humanos na Segunda guerra mundial. É conhecido, também no Brasil e em outras partes do mundo, o renascimento deste movimento nazista. A cruz suástica é inspiração de chamberlain, um vidente satânico e conselheiro de Hitler. Foi ele que inspirou a Hitler as idéias de um reino de terror e poder.

Anarquia
O movimento prega a destruição de toda e qualquer organização que não queira se integrar ao novo sistema. Declara a anarquia do inferno a essas organizações que resistem à adesão universal.
 

Cruz Satânica ou Cruz da confusão
O nome por si já diz o que significa, qual o seu uso, e o objetivo do porque usa.


 

Cruz de Cabeça para Baixo
É uma cruz de cabeça para baixo, também chamada de "pé-de-galinha". Simboliza a "verdadeira" paz sem Cristo. O pé-de-galinha é uma cruz com os braços quebrados e caídos. O círculo representa o inferno. Na década de 60 foi usada pelos hippies; também foi símbolo de ecologia no mundo, pois representa uma árvore de cabeça para baixo. E esse símbolo simboliza a Igreja de Satã nos Estados Unidos.

Urano
Amor à natureza que se expressa através dos movimentos ecológicos. Urano simboliza a harmonia com o cosmo, adoração à deusa Gaia, o que eles chamam de "Lado feminino de Deus".
 

Unicórnio
É o símbolo da liberdade e promiscuidade sexual: homossexualismo, lesbianismo, heterossexualismo, fornicacionismo, sexo grupal, etc.

 

Cruz com laço
Simboliza o desprezo da virgindade, troca da parceiros conforme a escolha pessoal. A Nova Era ensina que a sexualidade é a parte que purifica o ser humano, eleva o espírito e embeleza o corpo. É a volta ao paganismo antigo, cujos "deuses" promoviam as danças com barulho excessivo, as orgias, a prostituição ritual, etc.

Casal Transpessoal
Símbolo do fim do casamento representado pela letra Omega, última letra do alfabeto grego. Os adeptos da Nova Era dizem que o ser humano não deve pertencer a nenhuma família possessiva, mas deve ficar sempre livre para buscar outros parceiros.

Pomba com Ramo
Simboliza a paz à qual tendem os aquarianos, na esperança de que as águas de Peixes sequem para dar lugar à Nova Era.

 

Cabeça de bode
É um símbolo de zombaria, contrário ao cordeiro de Deus "Jesus".

 

Mancha
Usada principalmente em automóveis. É uma gota de sangue em zombaria ao sangue redentor de Jesus.


 

Netuno
Simboliza a transformação das crenças. A cruz para baixo significa que todas as crenças serão destruídas para que o planeta Terra seja governado por Maitreya o "Novo Messias".
 

Plutão
Simboliza a "união planetária, construção da "Aldeia Global", é o novo nascimento do planeta Terra com a união sem fronteiras, acima de credos, cor e raça. Simboliza também a "paz universal " dentro da nova era.
 

Olho de Lúcifer
Usado em roupas e outros meios. Simboliza o olho de satanás vendo tudo e chorando por aqueles que estão fora do seu alcance (judeus e cristãos principalmente).




sábado, 3 de setembro de 2011

O PENSAMENTO




“Nossos pensamentos determinam nossas reações à vida. Na medida em que controlamos nossos pensamentos, controlamos o mundo.”  H.Jackson Brown.

O pensamento é talvez um dos fundamentos que caracteriza a filosofia da Motosofia, pelo fato de que tudo gira em torno dele. A realização humana, os projetos e a conquista da liberdade são funções do pensamento de caráter positivo. É a força maior que há no universo, esta faculdade própria e exclusiva do ser humano de pensar e criar. Não há limites na esfera do pensamento, não se pode medir até onde o pensamento pode chegar. É por meio dele que o homem consegue criar o mundo, irrigados com a fonte da imaginação, pois o mundo em que vivemos é uma causa do pensamento, e as coisas exteriores são os efeitos.
O ato de pensar requer uma monitoração constante ao quais os homens não se dão conta, pelo avanço da tecnologia e principalmente de um mundo corriqueiramente acelerado, onde as informações viajam a milésimos de segundo, os homens se encontram numa agitação constante e muitos de seus pensamentos passam despercebidos e aí encontra a grande problematização dos efeitos de um pensamento sem uma reflexão propícia. Para uma construção do mundo pleno e eficaz, sem maiores complicações cotidianas, tem-se que refletir constantemente cada ato praticado, para com isso não amargurar os acontecimentos e é isso o grande problema da humanidade, a cada instante presenciamos cenas e acontecimentos inéditos, que nos causam horror e constrangimento, pelo fato de que a humanidade não mede seus pensamentos e acabam gerando um mundo destruído. Essa forma de agir inconscientemente acaba envolvendo outras pessoas que são influenciadas pelo meio onde estão, e como a grande maioria das pessoas se encontra no desespero dos acontecimentos acabam sendo vítimas de atos inconscientes ou do pensamento sem a devida reflexão.
A mente é muito alheia as coisas fáceis e supérfluas. Ela precisa estar constantemente ciente dos acontecimentos, caso contrario ela se perde por si mesma, ao é dotada de grandes poderes que nós não temos como usufruir desses poderes a todo o momento. A mente funciona como um imã, tudo que é colocado para a realidade mental de alguma forma acontecerá, há de impor o que deseja e não entrar nos limites da dúvida, pois a mente carece disso, ela não sabe distinguir o não do sim, sendo que a faculdade mental só realiza nossas vontades de querer e possuir a partir do momento que arraigamos a  fundo o que tanto buscamos para nossas vidas.
Está cientificamente provado que pensamentos são coisas reais, sendo energias ou forças, assim como impacto de um martelo sobre uma bigorna, o pensamento compete a uma manifestação imaterial que repercute na realidade.
O filósofo Huberto Rohden faz uma distinção bastante interessante sobre algumas entidades que se apresentam dotada de uma certeza material que na verdade não possuem, como por exemplo, a física nuclear provou que tanto mais real é uma coisa quanto menos material, sendo que a substância material é um grau acima do nada, por que sua passividade é grande e sua atividade é pequena.
O pensamento sendo menos material que a matéria sólida, a energia e a luz, possuem um poder maior que estas realidades físicas. Ainda defende Rohden, que acima da força mental do pensamento está a força racional da experiência intuitiva, sendo que podemos enumerar da seguinte forma:
_ a mente;
_ a luz;
_ a energia;
_ a matéria.
Assim também enuncia Rohden para clarificar melhor os conceitos postos acima:
“Tudo é possível, neste mundo, aquele que tem a faculdade racional altamente desenvolvida, por que todas as outras forças subalternas da natureza lhe estão sujeitas”.[1]
O pensamento deve estar estruturado em uma série de parâmetros estabelecidos para que possa desempenhar suas funções adequadas e sem o crivo das imperfeições que se assomam ao pensamento constantemente. “A “primeira atitude é isolar palavras negativas, como por exemplo: “isso não dá certo”, ou” não vai acontecer assim”, pois estas frases negativas bloqueiam a função criadora dos pensamentos e agem como se fossem uma barreira impedindo que o pensamento se manifeste na sua essência, que é criar.
As forças espirituais são forças positivas, enquanto que as forças mentais subordinadas à mente podem ser positivas ou negativas. Um fator que faz a mente estar atrelada ao negativismo é o egoísmo, o homem do mundo moderno está fortemente arraigado a esta deficiência que não é superada da vida cotidiana, sempre ele quer mais e mais, e esta conquista das coisas matérias desenvolve um sentimento de egoísmo e fechamento em si mesmo. O egoísmo corresponde num amor-próprio de si mesmo, essencialmente exclusivista, e gera um mal nefando, como na sua materialidade, o egoísmo não passa de pensamentos negativos, que age em prol do mau e da destruição.



[1] ROHDEN, Huberto. O Espírito da Filosofia Oriental. Editora Martin Claret, São Paulo, 1988.